Vanazzi manifesta contrariedade à privatização da Corsan em assembleia da Famurs
- Andressa Deuner
- 31 de ago. de 2021
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A Assembleia da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), realizada de forma híbrida com a participação de mais de 300 prefeitos, na segunda-feira, 30 de agosto, debateu o projeto do Governo do Estado que está em tramitação na Assembleia Legislativa, sobre a privatização da Companhia Rio Grandense de Saneamento (Corsan).
De acordo com o prefeito, Ary Vanazzi, São Leopoldo é contrária ao projeto de privatização, visto que a única intenção é suprir as necessidades de caixa do Estado, e não pela preservação do sistema público e efetivo. “É uma lógica equivocada que pensa só no imediato, conseguimos aqui aprovar o pedido de maior tempo e retirada do processo de urgência, pois a privatização mostra pouca preocupação com os investimentos. A nossa preocupação maior é com a propriedade da água, com a regionalização e a privatização, a água é colocada sobre propriedade privada, dentro de uma nova governança sobre o estado.
Com essa privatização, a empresa privada só investirá nos municípios que têm lucro, então de 326 municípios da Corsan apenas 70 são capazes de movimentar alguma rentabilidade para a empresa”, afirmou Vanazzi.
Os textos da PL 211/2021 e PL 210/2021, foram enviados com pedido urgência para a Assembleia Legislativa pelo governador Eduardo Leite, e dizem respeito a privatização da estatal Corsan e a formação da regionalização da companhia.
De acordo com o presidente da Famurs, Eduardo Bonotto, uma série de sugestões e ponderações dos prefeitos foram apresentadas aos projetos, entre elas, a composição de um comitê interfederativo, que possa garantir o protagonismo dos municípios, sendo 50% para os municípios, 40% para o estado e 10% para os comitês de bacias, um prazo maior no processo do tema da regionalização, a garantia de abastecimento de água e tratamento de esgoto, a tarifa social, entre outros.
Fonte: PMSL
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