Em um discurso de fortes críticas a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro atacou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator do colegiado. As declarações contra o parlamentar ocorrem um dia após a apresentação do relatório final, que indicia o chefe do Executivo por nove crimes.
"Não chamem o Renan de vagabundo, não. Vagabundo é elogio pra ele. Não há uma maracutaia em Brasília que não tenha o nome do Renan envolvido. Imaginem Renan Calheiros presidente do Senado. Que desgraça estaria o Brasil com o que ele exigiria para aprovar a pauta", disse.
O R7 procurou Renan Calheiros para comentar as declarações do presidente da República, mas não recebeu resposta até a última publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto.
Bolsonaro disse ainda que não registrou entraves importantes para aprovar temas no Senado durante a gestão de Davi Alcolumbre. "Com o Davi Alcolumbre, não tivemos problemas no Senado. Quase tudo que queríamos foi aprovado. Agradeço ao Davi por isso", completou.
O presidente participou da entrega da última obra do Eixo Norte do Rio São Francisco, em São José do Pinhais, na Paraíba. Ele voltou a defender medicamentos sem eficácia contra a Covid-19. "Eu também fui acometido (pela Covid-19). Tomei hidroxicloroquina e no dia seguinte estava bom. Será que é por que é barato?", indagou Bolsonaro.
Bolsonaro também voltou a dizer ser contra a vacinação obrigatória. "Nós nunca vamos defender a obrigatoriedade da vacina. Mas estamos adquirindo para quem quiser tomar", completou o presidente.
Fonte: Correio do Povo
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