Nesta quinta-feira (24), São Leopoldo disponibilizou um novo espaço para a vacinação infantil, oportunizando um horário após o trabalho dos pais e a escola das crianças. O expediente funcionou das 17h às 20h, no saguão da Prefeitura da cidade. Apenas no dia 24, foram aplicadas mais de 100 vacinas, em crianças entre cinco a 11 anos de idade.
O secretário de saúde, Marcel Frison esteve no local para ver o movimento e cumprimentar alguns pais e mães. Falou sobre a importância do número de crianças vacinadas no município e também sobre o novo local de vacinação infantil.“Sobre o novo local de vacinação aqui no saguão da prefeitura, pessoalmente gostei bastante e a nossa equipe também”.
Marcel enfatizou sobre o número de crianças já imunizadas. “Nós estamos bem perto de atingir o total, para termos todas as crianças do município vacinadas. A estimativa que nós temos é de em torno de 15 mil em São Leopoldo e já temos em torno de 13 mil vacinadas. É super importante este dado, levando em consideração a volta das aulas presenciais, com as crianças vacinadas, pois a rejeição da vacina é residual, são poucos os pais que estão com a ideia de não vacinar suas crianças. E nós vamos começar o ano letivo com os professores vacinados, as crianças vacinadas e todos assim protegidos. Estamos criando um ambiente escolar ótimo para fazer o retorno presencial que é o correto, com uma educação de qualidade, e com a segurança das crianças".
O secretario ainda falou sobre as reações das crianças em relação a vacina, "felizmente não tivemos nenhum problema grave até o momento, em relação a qualquer tipo de reação adversa nas quase 15 mil crianças vacinadas, mas a COVID-19 tem pego as crianças. Minha própria filha pegou coronavírus, e tem apenas três aninhos e não pode ainda ser vacinada, mas está tudo bem".
O vice-prefeito de São Leopoldo e também diretor-geral do Semae, Ary Moura, teve a oportunidade de acompanhar seu neto, Érico, de apenas 6 anos, no saguão da Prefeitura. O menino, muito emocionado no colo do avô, aproveitou o momento para ajudar no discurso de Ary. “Pra não ficar doente”, disse o vô, “tem que tomar vacina”, completou Érico, como forma de convidar todos para se vacinarem.
De acordo com o vice-prefeito, esse é um momento de muito orgulho familiar e social. "Meu neto está seguro e demonstrou muita coragem na hora da vacinação. A hora é agora, precisamos proteger as nossas crianças neste período que inicia o ano letivo, porque estudar é um direito, assim como garantir a segurança de todos”, enfatizou. Após receber a injeção, todos os pequenos ficam em observação por 20 minutos em uma sala de espera com acompanhamento médico. O vice-prefeito, ficou junto ao Érico, enquanto aguardavam.
Alguns pais decidiram vacinar seus filhos, porque a proteção é o mais importante, como relata Delira Felicio Barto que imunizou seus dois filhos na quinta-feira. Eduarda Isabela Barto Gonçalves, de 12 anos e Emanuel Barto Gonçalves, de cinco. Delira, enfatizou a importância da vacina, uma vez que perdeu sua cunhada por não ter conseguido se imunizar.
“Os pequenos estão voltando para escolas presencialmente. Na primeira onda da covid, todos pegaram a doença e o Emanuel, chegou a ficar cinco dias com febre muito alta, dávamos remédio e de jeito nenhum ela baixava, a família teve quase todos os sintomas. E agora na segunda onda, todos nos contaminamos com a omicrôn pela segunda vez”, disse a mãe da Eduarda.
Jessica Natasha Jorge Ferreira, levou o filho Arthur Ferreira de Moura, de sete anos, para tomar a primeira dose da vacina contra covid-19. “Agora com a volta das aulas, ele vai ter contato com muitas outras pessoas então é importante para que possamos sentir que ele esteja um pouco mais protegido” relatou Jessica. “Ainda mais, que antes da existência da vacina, perdi meu avô sem nenhuma dose, então acredito que as vacinas possam evitar a morte dos nossos entes queridos” terminou a mãe do Arthur. O menino ainda completou as frases da mãe “a vacina dói só um pouquinho, e a máscara incomoda um pouco, porque sinto incomodado”.
Arthur Mangold Raupp, de cinco anos, filho de Karine Maria Mangold, que já tinha as duas doses,levou a criança para tomar a primeira. “Acredito que a vacina seja importante, para que as crianças possam voltar a rotina de forma mais segura, felizmente ninguém pegou a covid na primeira onda, mas pegou a omicron há duas semanas”, relatou Karine. Arthur ainda usava uma máscara de cãozinho em homenagem ao Marley, seu cachorro que morreu com quinze anos fazia poucos dias.
O total de crianças vacinadas no local foi de 134, todas esperaram regularmente os 20 minutos orientados pelo Ministério da Saúde.
Documentos necessários para vacinação infantil
- RG e CPF (Se não tiver RG, pode ser certidão de nascimento mas o CPF é obrigatório)
- Cartão do SUS
- Laudo médico (em caso de crianças com comorbidades ou doenças permanentes)
Toda criança deve estar acompanhada por um responsável, não necessariamente os pais. Deve apresentar o CPF e o comprovante de residência no nome.
Fonte: PMSL
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