O suspeito de matar um torcedor palmeirense em briga após a final do Mundial de Clubes, neste sábado (12), se entregou à polícia depois que a Justiça decretou, neste domingo (13), a prisão preventiva dele. O crime aconteceu em um condomínio em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.
O suspeito é o corintiano Emerson Ricardo Fiamenghi, gerente administrativo e financeiro de uma empresa e síndico do prédio onde a vítima morava.
Emerson se entregou na Central de Flagrantes de Rio Preto e foi transferido para a delegacia da Deic. O suspeito deve ser levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade.
O g1 e a TV TEM entraram em contato com a defesa de Emerson, que informou que iria se pronunciar em breve, mas não havia feito até a última atualização desta reportagem.
Fiança de R$ 5 mil quando vítima estava viva
Emerson chegou a ser preso em flagrante, ainda no sábado, pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado, já que o caso foi inicialmente registrado como lesão corporal de natureza grave. Naquele momento, Celso ainda estava vivo.
Após a morte da vítima no hospital, a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito. A juíza Gláucia Véspoli dos Santos Ramos de Oliveira entendeu que "tais fatos demonstram o alto grau de periculosidade e insensibilidade do autuado, o que impõe a prisão como necessária e adequada à garantia da ordem pública, insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão".
Na decisão, a juíza também pontuou que a vítima morreu em decorrência das lesões, com pena que varia de quatro a 12 anos de prisão, e o crime foi praticado por motivo fútil, o que impossibilita o arbitramento de fiança.
O corpo de Celso foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e e está sendo velado na manhã desta segunda-feira (14). De acordo com a funerária, em seguida ele será cremado.
Morte na capital paulista
Outro torcedor do Palmeiras morreu na capital paulista neste sábado (12), após briga. O agente penitenciário José Ribeiro Apóstolo Jr., suspeito do crime após a derrota do time no Mundial de Clubes, foi preso. Em depoimento à polícia, ele afirmou ter atirado "em legítima defesa".
O suspeito foi autuado em flagrante por homicídio qualificado. De acordo com o delegado Maurício Freire, da Divisão de Operações Especiais, José que disse foi cercado por torcedores e que, apesar de ter dito a eles que também é palmeirense, teve o celular arrancado das mãos.
O agente então teria corrido e mostrado algumas vezes que estava armado. Segundo o depoimento, José diz só ter atirado quando foi atacado pelos torcedores que o perseguiam.
Segundo o delegado afirmou em entrevista coletiva, foi identificada uma quadrilha de roubo de celulares nas imediações do estádio e outros torcedores realmente foram atrás do suspeito. O agente penitenciário tem porte e posse de arma.
Fonte: G1
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