RS tem redução de casos de estelionato pelo quinto mês seguido
- Andressa Deuner
- 21 de nov. de 2022
- 2 min de leitura

O Rio Grande do Sul tem redução nos registros de estelionato pelo quinto mês seguido. Na comparação entre outubro deste ano (6.280 casos) e o mesmo período do ano passado (6.998), a queda foi de 10,26%. Ainda assim, o número é alto: foram cerca de 202 registros por dia no mês passado. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado.
No acumulado do ano, entre janeiro e outubro, o total de registros chega a 75.555, o que também representa queda: 1,82% na comparação com os mesmos 10 meses do ano passado, quando 76.955 registros foram contabilizados.
Para as forças de segurança do Estado, a redução é fruto de uma combinação de fatores que vêm sendo articulados. Entre eles, operações policiais para combater pessoas e grupos responsáveis por golpes e ações de prevenção, realizadas para orientar a população sobre a prática.
Além disso, a diminuição também pode ser efeito de maior conscientização das pessoas, avalia o delegado André Anicet, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). No período de reclusão provocado pela pandemia de covid-19, o número de casos de estelionato aumentou significativamente, por exemplo. Isso porque a maior parte da comunicação passou a ser realizada pela internet, incluindo compras, aquisição de serviços e pagamento de contas. Com a proliferação dos crimes no período, a população ficou mais alerta.
Dicas para não cair em golpes
Golpistas, em geral, oferecem vantagens para atrair a vítima e têm pressa para obter lucro. Fique atento;
Não envie dados pessoais ou cópias de documentos para desconhecidos;
Se estiver acertando qualquer tipo de aluguel, seja por temporada ou permanente, visite o imóvel antes de fechar o negócio;
Na hora de comprar algo pela internet, desconfie se o site só aceitar pagamento por boleto ou transferência, se tiver falhas ou erros na página e se o único contato for por WhatsApp;
Desconfie de publicações na internet que ofereçam serviços e bens por valor abaixo do preço de mercado;
Não adquira produtos pela internet sem antes se certificar de quem está vendendo. Mesmo que seja um perfil conhecido, só efetue o pagamento após conversar diretamente com a pessoa;
No momento do pagamento, seja por PIX ou transferência, confira se o nome do destinatário é o mesmo de quem se está adquirindo o produto;
Não repasse códigos recebidos no celular. Essa é uma das principais estratégias usadas para hackear contas no WhatsApp e no Instagram;
Certifique-se de que a pessoa com quem você está conversando por WhatsApp, por exemplo, é ela mesma. É possível conferir isso telefonando para o contato;
Desconfie de ligações de desconhecidos e nunca repasse informações pessoais;
Durante a venda de algum item, só entregue o produto após o dinheiro entrar na conta ou receber o valor. Não confie em comprovantes de transferência porque eles podem ser falsificados;
Se tiver um familiar idoso, oriente a pessoa sobre os golpes mais comuns e como se prevenir deles;
Caso seja vítima, registre a ocorrência. É possível utilizar a Delegacia Online. Reúna todas as informações que podem servir como provas, como dados bancários, conversas por mensagens e fotografias.
Fonte: GZH
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