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Região metropolitana já sente os efeitos do calor e baixo nível de seus rios

Foto: Digue Cardoso
Foto: Digue Cardoso

Com a persistência e aumento da onda de calor, as medições dos principais rios da Região Metropolitana praticamente reverteram os ganhos de níveis vistos no final da última semana, de acordo com o monitoramento diário divulgado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema). Já de acordo com o boletim da Defesa Civil Estadual, chegou a 200 o número de municípios gaúchos afetados pela estiagem.


Foram incluídos na última sexta-feira pelo órgão Santo Antônio do Planalto, Ijuí, Getúlio Vargas, Bagé, São Valentim e Constantina. O número de pessoas afetadas também já ultrapassou 1,4 milhão, superior à população de Porto Alegre, que era de 1.332.845 habitantes, segundo o Censo 2022, aferido pelo IBGE. Tanto no Rio Gravataí quanto no Sinos, as captações de água continuam liberadas para usos distintos ao abastecimento humano tanto no Rio Gravataí quanto no Sinos, com a manutenção do estado de atenção.


No Gravataí, o boletim de estiagem apontava a marca de 1,90 metro na régua da Corsan, em Alvorada, menos um centímetro em relação ao sábado, 1,32 metro na Estação de Tratamento de Água (ETA) Gravataí, dois centímetros inferior ao dia anterior, e 1,93 metro no Balneário Passo das Canoas, um centímetro a menos sobre as 24 horas anteriores. Estes dois últimos estão sediados em Gravataí.


No Sinos, as aferições foram de 1,94 metro na régua da Corsan, em Campo Bom, 11 centímetros inferior ao dia anterior, 1,70 metro no Semae, em São Leopoldo, 20 centímetros a menos do que no sábado, e ainda 2,85 metros na Comusa, em Novo Hamburgo, número 21 centímetros a menos. Já a marca aferida no Guaíba na manhã deste domingo foi de 1,45 metro, oscilando para baixo na relação com a noite do último sábado. O nível do principal curso d´água na região da orla 3 estava mais baixo, mas havia alguns pescadores na área, coletando lambaris e algumas palometas.


Uma delas era a experiente Loreni Wentz, moradora do bairro Santa Tereza, que estava acompanhada da família em uma área mais isolada. “Dá para pescar mesmo com o nível mais baixo. Dependendo da época do ano, têm períodos que dão mais peixes, outros menos. A água mais calma também ajuda, e quando sopra o vento sul, ajuda com que os peixes permaneçam”, disse ela, que afirma pescar de maneira amadora há 20 anos.


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