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"Qualquer remédio que você for ler a bula, existe algum risco", afirma médico Alexandre Bublitz


Alexandre Bublitz esteve presente no Programa Start News de hoje (22) | Imagem: Guilbert Trendt

SÃO LEOPOLDO: com a volta às aulas no ensino fundamental e médio no estado, os pais e responsáveis dos alunos e alunas, têm procurado cada vez mais informações sobre a vacinação e dados da covid-19 no país. Pensando em facilitar o acesso à informação, o Grupo Start Comunicação entrevistou na manhã desta terça-feira (22) no Programa Start News o Professor de pediatria na Unisinos e Médico popular, Alexandre Bublitz, e nesta reportagem, você confere os principais destaques desta conversa.


Uma das maiores preocupações dos pais ao levarem seus filhos para se vacinar são os efeitos colaterais que a vacina supostamente causa, como: ataque cardíaco, trombose, AVC, entre outros. O médico explica que, no Brasil, não foi registrado nenhum relato de caso grave ou óbito em decorrência da vacinação nas crianças: “Eu queria lembrar que essas vacinas nas crianças elas começaram nos outros países, antes de começar aqui no Brasil que saiu atrasado na questão deste processo. Os Estados Unidos já vinha fazendo a vacinação desde o ano passado e no final do ano de 2021, os EUA já estavam com 8 milhões de crianças vacinadas contra a Covid-19. Nenhuma destas crianças teve óbito ou qualquer outra complicação grave.”


Uma das principais preocupações das pessoas que ainda são receosas quanto a vacinação infantil, são as possíveis reações que estão na bula da vacina. Sobre isso o médico e professor Alexandre Bublitz, deixa claro que todos os medicamentos possuem restrições e afirma, “que qualquer remédio que alguém você for ler a bula, existe sempre algum tipo de risco, mesmo que seja mínimo, de dar alguma reação. Um exemplo é o medicamento Paracetamol que é prescrito para as crianças quando elas sentem dor, febre, etc., este remédio, tem o risco de causa uma doença muito grave que se chama hepatite fulminante. Apesar disso, ninguém parou de tomar o remédio pois é uma reação muito rara. A mesma coisa acontece com a vacina.”


Uma das maiores dúvidas da população é se a vacina da covid-19 deverá ser tomada todos os anos. De acordo com o médico, ela será sim anual: “a tendência é de que a vacina seja feita todos os anos, assim como a vacinação para a gripe que é uma imunização extremamente importante. A vacina do covid-19 provavelmente vai ser como a vacina da gripe, todos os anos vai ser feita uma nova dose com as novas variantes, e ela deverá estar no calendário vacinal.” explica Alexandre.


O Programa Start News com a participação do médico Alexandre Bublitz tem reprise hoje (22) às 20h na radiostart.com.br ou assista pelo nosso canal do Youtube youtube.com/startcomunicacao


Redação do www.startcomunicacaosl.com.br / Matéria de Andressa Deuner

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