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Foto do escritorAndressa Deuner

Prefeitura de Porto Alegre responde MPF e diz que não identificou líder de bloqueio antidemocrático


Guarda observa trecho bloqueado em ato antidemocrático, no dia 2 de novembro, em Porto Alegre | Imagem: EPTC/Divulgação

A Prefeitura de Porto Alegre respondeu, nesta terça-feira (08), a ofício do Ministério Público Federal (MPF) que solicitava informações sobre bloqueios antidemocráticos contra o resultado das eleições no Centro Histórico. O documento, assinado em conjunto com o Ministério Público (MP) estadual e o Ministério Público de Contas (MPC), pedia identificação e multa dos proprietários dos veículos que permanecem em vias públicas para efetivar ou apoiar os bloqueios.


A Procuradoria-Geral do Município (PGM) diz que a prefeitura não conseguiu identificar os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que lideram os atos golpistas.


Sobre os bloqueios em si, a prefeitura afirma que não são utilizados veículos para impedir o fluxo na região. Por isso, o município não verificou a necessidade da aplicação dos artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que preveem multa, apreensão e remoção de veículos.


A PGM ainda afirma que os bloqueios bolsonaristas não afetaram o trânsito no entorno do Comando Militar do Sul.


Cavaletes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) isolavam a área ocupada pelo grupo. Sobre isso, a prefeitura sustenta que atua "visando à segurança de manifestantes e transeuntes e a mobilidade urbana" e "conforme orientações recebidas dos órgãos estaduais de segurança pública, concentrando os manifestantes na local que traria menor comprometimento para a circulação na Área Central".


O município ainda responde que, em conjunto com a Brigada Militar e o Comando Militar do Sul, "tem dialogado com o objetivo de garantir a circulação viária e a fluidez na área central da Capital.


Fonte: g1

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