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Polícia ouve motorista de aplicativo sobre tentativa de dopar passageira em Porto Alegre


Polícia ouve motorista de aplicativo que teria tentado dopar passageira em Porto Alegre | Imagem: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil ouviu na tarde desta quinta-feira (3) o motorista de aplicativo que teria tentado dopar uma passageira durante uma corrida em Porto Alegre. No depoimento, o homem negou que tenha oferecido qualquer substância para a vítima e disse que a jovem não pulou do carro em movimento.


Os policiais também refizeram o trajeto percorrido pelo veículo de aplicativo que levou Evelyn Moraes no último sábado (26).


"Ele negou todos os fatos, inclusive que a vítima tenha pulado do veículo. Ele diz que no carro só utiliza álcool em gel e que nunca foi oferecido nenhum tipo de aromatizante ou qualquer outra substância para a vítima dentro do carro. Ele disse que ela pediu para descer um pouco antes, agradeceu a corrida e desceu porque teria um compromisso um pouco antes da entrada do condomínio", relata a delegada Jeiselaure Rocha de Souza, da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (1ª DEAM) de Porto Alegre, que investiga o caso.


No depoimento prestado à polícia na quarta (2), Evelyn relatou que sentiu um cheiro estranho saindo do ar-condicionado do carro durante a viagem pelo aplicativo e que o motorista chegou a oferecer um produto para que ela cheirasse, dizendo que era "aromatizante de ambientes". Ela conta ter se atirado do carro para fugir do motorista.


"Nosso policiais abriram o filtro do ar condicionado, verificaram, e não há indicativos de que haja ali qualquer substância que pudesse causar alguma sensação de entorpecimento em alguma vítima. Essa perícia precisa ser concluída. Neste primeiro momento, não temos um indicativo de nenhuma tipificação ou de crime que possa ser atribuído à conduta deste indivíduo", ressalta a delegada.


Para Evelyn, o relato do depoimento do motorista gera medo.


"Entrar em um aplicativo para usar, não, a minha cabeça não deixa. Fico com bastante medo. Como que vai ser a partir de agora? Se a pessoa negou tudo, o que é o depois?", questiona.


Relembre o caso

Evelyn relata ter feito uma viagem entre o seu local de trabalho e o condomínio onde mora em um carro do InDriver, em uma viagem solicitada no aplicativo de uma amiga. De acordo com ela, o motorista contou que produzia aromatizantes para carro e perguntou se ela gostaria de sentir o cheiro. Como a jovem se negou a aspirar o produto, o motorista teria fechado as janelas do carro e ligado o ar-condicionado.


Ela, então, começou a se sentir tonta e decidiu se atirar do carro em movimento. Evelyn teve lesões no quadril e na perna.


Segundos após conseguir sair do carro, no entanto, ela relata ter desmaiado. Neste momento, foi atendida por pessoas que estavam em uma parada de ônibus no local e pelo marido, que já havia saído do condomínio onde eles moram.


Uma viatura da Brigada Militar estava passando pelo local e a encaminhou até o hospital.


Ela ainda relata que o motorista que a atendeu, apesar de usar o carro anunciado no aplicativo, era uma pessoa diferente da foto apresentada no InDriver. A empresa não retornou ao g1 as respostas aos questionamentos.


Fonte: G1

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