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Foto do escritorAndressa Deuner

Polícia Federal deflagra duas operações contra o tráfico internacional de drogas


Ação teve 86 mandados em cinco estados e três países | Imagem: PF / Divulgação / CP

A Polícia Federal do Rio de Janeiro deflagrou as operações Turfe e Brutium com o objetivo de desarticular organizações criminosas voltadas ao tráfico internacional de drogas e a lavagem de capitais. Cerca de 200 agentes, além de membros do Ministério Público Federal e da Receita Federal, participaram do cumprimento de 86 mandados judiciais em cinco estados e três países. Em Santa Catarina, as ações ocorreram em Florianópolis, São Francisco do Sul, Araquari e Balneário Camboriú.


No âmbito da operação Turfe, os policiais federais executaram 20 ordens de prisão e outras 30 ordens de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso, além de medidas de cooperação policial no Paraguai, Espanha e Emirados Árabes (Dubai).


As investigações, que já duram cerca de 18 meses, desvendaram a existência de um grupo responsável pela aquisição de drogas em países produtores, como Bolívia e Colômbia, a internalização do entorpecente, a logística de transporte e armazenamento em território nacional e ainda a exportação dos produtos ilícitos ao mercado europeu.


Ao longo do trabalho investigativo, mais de oito toneladas de cocaína, tanto no Brasil, quanto na Europa, destino final do entorpecente. Além disso, mais de R$ 11 milhões foram recolhidos dos criminosos no período.


Já na operação Brutium, os policiais federais cumpriram 19 mandados de prisão e 17 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.


Iniciada há dois anos, a investigação visa combater o tráfico internacional de cocaína realizado por uma organização criminosa internacional que se aliou às duas maiores facções brasileiras para enviar cocaína oriunda da Bolívia e Peru para diversos países na Europa.


A investigação, que contou com a colaboração das forças de segurança da França, Marrocos, Bélgica, Espanha, além da agência antidrogas dos Estados Unidos, revelou a atuação no Brasil, América Central e Europa. Mais de duas toneladas de cocaína e R$ 3,5 milhões em dinheiro foram apreendidas no período.


Fonte: Correio do Povo

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