A Polícia Civil prendeu preventivamente, nesta quinta-feira (25), o motorista de transporte por aplicativo suspeito de estuprar uma passageira em Porto Alegre. A prisão foi realizada por agentes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). O homem é investigado em ao menos mais um caso de violência sexual, que também teria sido cometida durante transporte de passageira na Capital.
O crime que resultou na ordem de prisão aconteceu na manhã de 14 de julho, no bairro Azenha. A vítima, de 27 anos, acionou a viagem na saída do trabalho para retornar para casa. A identidade dela é preservada.
A mulher narrou à polícia que durante a corrida o motorista desviou a rota, parou em local de pouco movimento e a obrigou a manter relação sexual, mediante ameaça. Após ser violentada, a vítima conseguiu deixar o local e comunicou o fato às autoridades.
O suspeito foi identificado por varredura no ambiente digital, com colaboração da empresa 99, à qual o motorista estava vinculado. A identidade dele não foi divulgada. O homem permanece à disposição da polícia e da Justiça para a sequência da investigação sobre o ocorrido.
Durante interrogatório após a detenção, conforme a Polícia Civil, o suspeito optou pelo silêncio. Laudos de exames realizados pela vítima são aguardados.
A 99 emitiu nota informando que o perfil do motorista foi bloqueado de forma preventiva e que a empresa colabora com a apuração e presta suporte à vítima.
O que diz a 99
"A 99 lamenta profundamente a denúncia. A empresa tem uma política de tolerância zero aos casos de assédio e violência sexual e trabalha incansavelmente para identificá-los e coibi-los. Assim que o episódio foi registrado na Central de Segurança do app, o perfil do motorista foi preventivamente bloqueado. A empresa está disponível para colaborar com as autoridades na apuração do caso. Além disso, uma equipe especializada da empresa realizou contato com a passageira para oferecer o acolhimento e suporte, incluindo informações sobre o acionamento do seguro, com auxílio para despesas médicas e apoio psicológico."
Fonte: GZH
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