Durante a reunião com prefeitos, secretários municipais da saúde, vereadores e lideranças da região, na manhã desta segunda-feira (22), na Câmara de Vereadores de Montenegro, o secretário municipal da saúde, Rodrigo Streb, declarou que, além das dificuldades de atendimentos enfrentadas pelos municípios no Hospital Montenegro (HM), foi procurado pela vereadora Camila Oliveira, que relatou possíveis crimes dentro da casa de saúde.
Em seguida a vereadora Camila declarou que recebeu relatos de assédio sexual dentro da instituição do Hospital Montenegro. “Como mulher parlamentar, não posso me calar e ser omissa diante de algo tão grave”, disse. “As pessoas, além de precisar trabalhar, ainda sofrem com o assédio sexual no seu local de trabalho. Tem que sofrer com um tormento desses. Muitas vezes têm que pedir demissão por não poder continuar, por estar sendo atormentadas e assediadas dentro do seu local de trabalho. Isto é muito grave”, disse, pedindo explicações para a OASE (Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas”, que é a entidade mantenedora do hospital. “A população montenegrina cobra respostas”, completou.
Titular da Delegacia da Mulher, a delegada Cleusa Spinato confirmou que realmente existem algumas ocorrências registradas, com inquérito policial em andamento, mas que não divulgaria mais detalhes para não prejudicar as investigações. “Só posso dizer que temos um inquérito instaurado para apurar denúncias de assédio sexual ocorridos no HM, o qual se encontra em fase de instrução (apresentação de provas). Tem várias vítimas”, declarou à delegada.
As denúncias seriam de situações constrangedoras sofridas por funcionárias com relação a comentários e mensagens. Carlos Batista da Silveira, diretor executivo do Hospital Montenegro, disse que não tinha conhecimento da abertura de inquéritos sobre tais denúncias e que irá se pronunciar através de uma nota.
Fonte: Fato Novo
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