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Foto do escritorAndressa Deuner

Operação mobiliza 200 policiais na área central de Porto Alegre para prender autores de ataque a bar


Imagem: Lauro Alves/Agencia RBS

Em resposta à guerra de facções em Porto Alegre, a Polícia Civil faz uma operação na manhã desta sexta-feira (07) no condomínio Princesa Isabel, na área central da cidade. São cumpridos três mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão, em ação que envolve cerca de 200 policiais civis e militares.


O objetivo das equipes é localizar e prender envolvidos no ataque a um bar no bairro Campo Novo, no dia 4 de setembro, que deixou três mortos e 27 feridos. Até as 7h30min, dois alvos da ação haviam sido presos.


A Operação Campo Novo é mais uma ofensiva das forças de segurança contra o conflito entre duas facções, que promoveram ataques na cidade nos últimos meses e deixaram ao menos 34 pessoas mortas entre agosto e setembro.


Um dos grupos criminosos envolvido no conflito tem origem no Vale do Sinos e é considerado atualmente o maior do RS. É este grupo que atua no condomínio localizado na esquina das avenidas João Pessoa e Princesa Isabel, na área central, onde a ação é feita nesta manhã. A outra facção envolvida tem origem na Vila Cruzeiro, na zona sul da Capital — que é responsável pela região do Campo Novo.


Na operação, o objetivo é prender os homens responsáveis por disparar contra o público que estava no bar no bairro Campo Novo no atentado de setembro, além de apreender objetos que ajudem a confirmar a ligação dos criminosos com o ataque. Naquele domingo à noite, cerca de 80 pessoas estavam no estabelecimento.


Os criminosos chegaram ao local em dois veículos. Ao menos quatro homens desceram dos carros e começaram a atirar contra os frequentadores. Prisciele Letícia Castilhos Farias, 29 anos, e Dabson Jordan Simões de Moura, 23, morreram durante atendimento médico. Dias depois, Manoela Yres Campos Trapps, 17 anos, também não resistiu.


De acordo com o diretor da Divisão de Homicídios da Capital, delegado Eibert Moreira, a operação é focada em capturar os autores dos disparos, mas a investigação quer responsabilizar também os mandantes do atentando, lideranças do grupo que estão presas.


A ação é coordenada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, com apoio da Brigada Militar. Atuam na ofensiva cem policiais civis e cem militares. Também são utilizados na ação um helicóptero e cães farejadores.


Fonte: GZH

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