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Foto do escritorGuilbert Trendt

Mãe suspeita de torturar filha de sete meses é presa em Torres


Uma mulher de 27 anos foi presa preventivamente pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (20) no município de Torres, no Litoral Norte. Ela é suspeita de torturar a própria filha, de sete meses. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para resguardar a integridade da criança, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Segundo a delegada Sabrina Doris Teixeira, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Deca), o órgão soube do caso após receber diversas denúncias a respeito de um vídeo que estava circulando nas redes sociais. A investigação começou ainda na quinta-feira (19).


As imagens mostram uma mulher desferindo diversos tapas nas pernas e na barriga da filha. O registro também capta uma tentativa de sufocamento da criança, que chora durante toda a ação.


A suspeita é de que a própria mãe tenha gravado as agressões e compartilhado o conteúdo com alguém. Porém, a polícia ainda investiga esse ponto, assim como quem teria publicado as imagens nas redes sociais.


A suposta agressora tem outros dois filhos e possui diversos antecedentes criminais, incluindo estelionato, lesão corporal e violação a domicílio. Ela foi encaminhada ao sistema penitenciário.


Conforme a delegada, a polícia irá oficiar o Conselho Tutelar para saber se já há algum registro de maus-tratos contra a mulher. A criança foi entregue ao órgão.


Investigação e prisão preventiva


A investigação foi iniciada na quinta. Em razão da gravidade do caso, a Polícia Civil solicitou ao Poder Judiciário a prisão preventiva da mulher. O mandado foi expedido no início da madrugada e cumprido na manhã dessa sexta, após horas de procuras pela suspeita.


"Fatos dessa gravidade requerem pronta resposta da Polícia Civil e atuação conjunta de diversos órgãos o que ocorreu, tendo sido resguardada a integridade física e a vida da vítima", afirma a delegada sobre o caso.


Ainda não se sabe se o pai da criança teria participação no crime ou se ainda manteria relacionamento com a suposta agressora. Também é preciso apurar o local onde as torturas aconteceram. As diligências seguem buscando elucidar esses pontos, assim como o contexto e motivação do crime.


Fonte: GZH

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