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Morre Geraldo Brindeiro, ex-procurador-geral da República, aos 73 anos


Geraldo Brindeiro comandou a Procuradoria-Geral da República entre 1995 e 2002, nos governos de FHC. | Imagem: reprodução/Redes Sociais.

Morreu hoje o jurista Geraldo Brindeiro, ex-procurador-geral da República durante a quase totalidade do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), aos 73 anos.


Brindeiro foi indicado por FHC como procurador-geral da República em 1995, no primeiro ano de governo do tucano, e teve o mandato renovado por três vezes, ficando no posto até 2003, no início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Doutor em Direito pela Universidade de Yale (EUA), antes de ocupar o posto de procurador-geral, Brindeiro havia atuado como vice-procurador-geral eleitoral entre 1990 e 1994.


"Perdemos um valoroso colega, um homem que devotou a vida ao Ministério Público. Geraldo Brindeiro foi um incansável defensor da independência funcional, a própria e a dos colegas", lamentou Augusto Aras, atual PGR, em nota.


O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins, também lamentou a morte de Brindeiro, dizendo ter recebido "com muita tristeza a notícia". "Que Deus possa confortar a família e os amigos neste momento de perda", disse.


Durante o período em que permaneceu no cargo de PGR, Brindeiro foi apelidado por críticos como "engavetador-geral", dado em decorrência do fato de, durante a gestão dele, a procuradoria ter engavetado e arquivado inúmeros inquéritos e representações contra FHC e aliados.


Entre arquivamentos e engavetamentos, em 1997, Brindeiro não acolheu representações que apontavam um suposto esquema de compra de votos na votação da emenda que possibilitou a reeleição de FHC, não oferecendo denúncias ao STF (Supremo Tribunal Federal).


Fonte: Uol

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