O ministro Marcelo Queiroga confirmou em entrevista coletiva, na manhã desta quarta-feira, que o atual momento da pandemia de Covid-19 permite que o Brasil diminua o intervalo entre as doses da vacina Pfizer. "Conseguimos alterar o intervalo das doses da Pfizer. A bula autoriza 21 dias de intervalo. Assim, conseguiremos completar mais rapidamente. Estamos em uma situação epidemiológica mais tranquila. Não estamos comemorando porque a média de mortes ainda é alta, mas já tivemos números maiores. As políticas públicas estão melhorando a situação da pandemia", afirmou Queiroga.
Na entrevista coletiva, foi explicada a distribuição de vacinas e o ministério deixou claro que a prioridade é terminar a imunização de adultos para depois vacinar adolescentes.
"Os estados que vacinaram a população com a primeira dose vão continuar recebendo as vacinas para segunda dose. Não se pretende atrasar a vacinação de adolescentes com comorbidades. O que se pretende é garantir que os outros estados recebam as doses de maneira mais homogênea. Naturalmente, em um país continental, não terminaremos todos os estados juntos", disse Queiroga.
O Ministro da Saúde afirmou que não tem como garantir a distribuição de mais doses para os estados e municípios que não seguem o Plano Nacional de Imunizações (PNI). "É fundamental que estados e municípios sigam as orientações do PNI, que tem experiência em campanhas de vacinação", ressaltou ele.
De acordo com o secretário-geral do Ministério, Rodrigo Moreira Cruz, no cenário mais otimista de chegada de vacinas, a antecipação da aplicação da segunda dose da Pfizer vai possibilitar que, até o fim de outubro, toda a população vacinável esteja com o esquema completo de imunização.
"Até final de setembro termina vacinação de primeira dose de toda a população adulta, no cenário convencional. Em um cenário otimista de chegada de doses, até o fim de outubro é possível terminar a vacinação de toda a população adulta com as duas doses de vacinas", afirmou Moreira Cruz.
Fonte: Correio do Povo
Comments