No primeiro dia de Congresso do Bicentenário de São Leopoldo, o trabalho do artista plástico Flávio Scholles foi o ponto de partida do eixo temático Cultura e Arte para falar sobre a imigração. Nesta segunda-feira (25), o tema “Quadros que falam, narrativas migratórias: a imigração a partir do olhar do artista plástico Flávio Scholles” foi debatido pelas historiadoras Dalva Neraci Reinheimer e Vania Inês Avila Priamo durante palestra realizada no auditório da Faculdades EST, e moderada pelo prof. Dr. Louis Marcelo Illenseer.
A professora Dalva Reinheimer iniciou a mesa apresentando o artista, conhecido internacionalmente, mas que não recebe o devido destaque dentro do próprio país. De acordo coma palestrante, Scholes, que é nascido em Morro Reuter, exerce um papel de “artesão das identidades, trazendo a identidade da sua localidade nas cenas cotidianas retratadas em sua obra e eternizando o cotidiano do grupo que ele pertence”.
A professora Vânia destacou que durante o trabalho de pesquisa, foi feito um recorte para análise e foi escolhido falar sobre o feminino. “Scholles vai trazer toda memória afetiva, vivência e cotidiano, tema que ficam tão esquecidos na historiografia, que na maioria das vezes é masculina e seletiva”.
Durante a palestra foram mostradas algumas obras do artista como A volta da roça, Fazendo Keschmier, Jogando cartas, Unhas pintadas e Moça comendo pinhão.
Fonte: PMSL
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