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Lance único vence concessão do Cais Mauá em Porto Alegre

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Imagem: Alex Rocha/ PMPA.

O consórcio Pulsa RS venceu o leilão de concessão do Cais Mauá, que abriga armazéns e docas do antigo porto no Centro Histórico de Porto Alegre. O pregão foi realizado nesta terça-feira (6), na B3, a Bolsa de Valores, em São Paulo.


Segundo o governador Eduardo Leite (PSDB), as obras devem começar ainda em 2024.


Qual é a proposta vencedora


As empresas Spar Participações e Desenvolvimento Imobiliário e Credlar Empreendimentos Imobiliários, que compõem o consórcio, foram as únicas a participarem do leilão, com um lance de quase R$ 145 milhões.


Esse valor equivale ao patrimônio público oferecido pelo governo do Estado como contrapartida aos investimentos da companhia. Eduardo Leite manifestou otimismo com o cumprimento do edital, mesmo com apenas um interessado.


"Nós estamos muito seguros que, neste projeto, não haverá a frustração que houve em tentativas anteriores", disse Leite.


Quando começam as obras


As obras devem começar em até seis meses após a assinatura do contrato, etapa prevista para ser finalizada em um prazo de 60 a 90 dias. Esse período é necessário para a análise de documentos.


"Até o final do ano, devem começar as obras de revitalização da área, mas as entregas, naturalmente, levam mais tempo", comentou Leite.


Qual é a área concedida


A empresa vai ser responsável por uma área de 3 km de extensão e 181 mil metros quadrados entre a Usina do Gasômetro e a Estação Rodoviária.


Quais são as exigências da concessão


O consórcio vencedor fica obrigado a investir R$ 353 milhões de reais em uma concessão válida por 30 anos. A reforma dos armazéns tombados e do pórtico central deve ser realizada nos cinco primeiros anos do contrato, bem como a revitalização das docas.


O que será feito com o muro da Mauá


Ainda de acordo com o edital, o Muro da Mauá, construído para conter cheias do Guaíba, poderá ser parcialmente destruído. A empresa que assumir a área deverá fazer um projeto com barreiras fixas e móveis para o local.


"Há que se proteger os armazéns de eventuais cheias. Então, muda. Não é só uma questão de tirar o muro, porque o muro não é bonito. Tem um aspecto urbanístico importante, mas também tem um aspecto relevante que é a proteção do próprio investimento que vai ser feito ali", afirmou Eduardo Leite.


Segundo o governador, as obras no muro não devem ser imediatas, em razão da necessidade de estudos.


O que mais será feito no local


Os armazéns poderão ser transformados em lojas, bares e restaurantes. Já as docas poderão ser usadas para a construção de imóveis residenciais e comerciais. O edital prevê ainda a circulação livre de pessoas a pé pelo Cais Mauá, além de proibir a cobrança de ingresso.


"Nós vamos 'desprivatizar' o porto. O povo vai poder usar, vai ter ciclovia, vai andar, vai no restaurante. Tudo espaço comum pro povo. Agora, vai ter alguém que vai morar lá. Não tem nenhum pecado nisso, pra ajudar a pagar a conta", disse o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB).


O pórtico central e os armazéns A e B serão entregues à Secretaria Estadual da Cultura.


Fonte: g1

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