Cerca de 300 jovens aprendizes começaram nesta quinta-feira (2) suas atividades no Programa Partiu Futuro Reconstrução, iniciativa que visa ampliar a inserção profissional de jovens desabrigados ou afetados por calamidades. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) recepcionou uma turma de 11 jovens no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre, com a presença do secretário Beto Fantinel e da equipe do Departamento de Políticas para a Juventude.
O programa, com um investimento de R$ 53 milhões, prevê a contratação de 1,5 mil jovens com idades entre 14 e 22 anos, inscritos no CadÚnico. Serão 750 vagas em Porto Alegre e Canoas e outras 750 distribuídas em 21 municípios do Estado. Os contratados terão a oportunidade de atuar em órgãos públicos, recebendo capacitação para o mercado de trabalho.
“Tenho certeza de que esses jovens, no fim dessa trajetória, estarão preparados para o mercado de trabalho. Uma das maiores dificuldades que a nossa juventude enfrenta é encontrar uma primeira oportunidade, e agora eles vão poder se desenvolver e se qualificar para enfrentar os desafios da vida profissional no futuro”, afirmou Fantinel.
Entre os jovens recepcionados está Geovane Silveira Rodrigues, de 20 anos, morador da Ilha da Pintada, em Porto Alegre, uma das áreas afetadas pelas enchentes de abril e maio de 2024. Ele destacou a importância do programa para sua trajetória. "Tudo o que esperamos é poder contribuir e agradecer a oportunidade que o governo está dando para os jovens, além de ajudar a reconstruir o nosso Rio Grande do Sul", disse.
Nas próximas semanas, os aprendizes restantes serão alocados em seus postos de trabalho. Em Canoas, as atividades começarão na próxima segunda-feira (6), enquanto os demais municípios iniciarão no dia 10 de janeiro.
Sobre o programa
O Partiu Futuro Reconstrução oferece 1.500 vagas para jovens aprendizes em parceria com a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (RENAPSI) e o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). O programa faz parte do Plano Rio Grande, que integra ações emergenciais, de reconstrução e de planejamento futuro para enfrentar os impactos das enchentes.
Além disso, a iniciativa conta com o Conselho do Plano Rio Grande, que reúne 182 representações do Poder Público e da sociedade civil, e o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática, que atua como órgão consultivo e propositivo.
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