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Foto do escritorGuilbert Trendt

Jogadores suspeitos de participar de esquema de apostas no Gauchão serão julgados na próxima segunda


Imagem: Montagem sobre fotos de Lucas Dornelles e Jefferson Couto/ divulgação São Luiz e Novo Hamburgo.

Os atletas Jarro Pedroso e Nikolas Farias foram denunciados no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RS) e podem ser suspensos do futebol por até dois anos e multados em R$ 100 mil. Eles são acusados de manipulação de resultados no Gauchão 2023. O julgamento está marcado para a próxima segunda-feira (22), às 16h.

O atacante Jarro, que atuava pelo São Luiz, e o lateral-esquerdo Nikolas, no Novo Hamburgo, foram enquadrados no artigo 243, § 1º, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: "Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende". A suspensão prevista no artigo é de 360 a 720 dias e banimento no caso de reincidência, além de multa, de R$ 100 a R$ 100 mil.


No curso da segunda fase da Operação Penalidade Máxima, Jarro e Nikolas reconheceram a prática de crimes envolvendo fraudes em apostas esportivas e deixaram de ser processados criminalmente. No âmbito esportivo, entretanto, eles podem ser punidos.


Confira as condutas imputadas aos jogadores que fecharam acordos com o MPGO:


Nikolas Farias, lateral-esquerdo (Novo Hamburgo)


Em 11 de fevereiro, pelo Gauchão de 2023, em jogo contra o Esportivo, Nikolas concordou com promessa de R$ 80 mil em troca do cometimento de um pênalti, o que foi confirmado. Foram remetidos R$ 5 mil antecipadamente ao jogador.


A investigação detectou contatos entre o atleta e os operadores do esquema pelo WhatsApp. Houve até chamada de vídeo entre eles. Nikolas foi parabenizado pelos apostadores e recebeu a sinalização de mais ganhos futuros. Ele deixou o Novo Hamburgo alguns dias depois deste lance. Ele está sem clube.


Jarro, atacante (ex-São Luiz e hoje no Inter-SM)


Em partida contra o Caxias, em 12 de fevereiro, pelo Gauchão de 2023, houve promessa de pagamento de vantagem de R$ 70 mil para que Jarro cometesse um pênalti no primeiro tempo da partida. A denúncia registra que o atacante recebeu R$ 30 mil em adiantamento na véspera do jogo, via pix feito pela esposa de um dos operadores do esquema. O fato é que Jarro efetivamente cometeu a penalidade no primeiro tempo de jogo, aos 17 minutos.


"Chama no green pai, ele já fez, ele já fez, vamooo (sic)", celebrou um dos operadores em mensagem de áudio localizada pela investigação.


Também houve comemoração pela confirmação do pênalti fraudulento em chamada de vídeo entre os operadores e o atleta. Em troca de mensagens de WhatsApp interceptadas pela investigação, um dos operadores afirma, efusivo, que Jarro é "muleque mil grau, muleque loucão (sic)".


Também foi registrado que os apostadores tiveram dificuldade em pagar todo o valor prometido a Jarro e chegaram a criar um grupo de WhatsApp chamado "Solução $".


Fonte: GHZ



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