O Juventude abriu vantagem na terceira fase da Copa do Brasil. Dentro do Beira-Rio, envolveu o Inter, fez 2 a 1, poderia ter ampliado ainda mais se não fosse um pênalti perdido. Com o resultado, pode até empatar em casa na partida de volta que estará classificado.
Coudet escalou o Inter com uma novidade na comparação com o time especulado. Na defesa, o técnico mandou a campo Mercado como zagueiro ao lado de Vitão. Fernando foi adiantado para volante. Depois dele, a equipe teve Bruno Henrique, Alan Patrick, Wesley, Wanderson e a volta de Enner Valencia. No Juventude, Roger não teve a dupla de zaga titular e optou por Rodrigo Sam e Abner para formar a dupla.
A partida começou equilibrada, com o Inter tendo iniciativa pelo lado esquerdo, com Wanderson. Em duas jogadas, ele teve vantagem, mas faltou conclusão. O Juventude criou em lance de Jean Carlos para Gilberto, que estava claramente impedido ao marcar um gol.
Wanderson, aos 17, foi o responsável pela primeira chance clara. Pela esquerda, ele partiu para cima de Lucas Barbosa e Caíque, passou por ambos, entrou na área e concluiu, Rodrigo Sam salvou de carrinho. No minuto seguinte, Bruno Henrique arriscou de longe, Gabriel espalmou para escanteio.
O Inter tinha controle do jogo, recuperava a bola no campo de ataque, mas faltava concluir. E nessas, cometeu um erro primário. Bustos deu um passe curto na defesa, Jean Carlos dominou e encontrou Erick Farias entrando livre pela esquerda. Ele teve calma para passar para o meio, onde entrava Gilberto, que apenas empurrou para a rede vazia.
Em desvantagem, o Inter voltou a atacar e até criou uma oportunidade, em um chute de Valencia que Gabriel espalmou. E nada mais até o intervalo, quando saiu sob vaias.
Juventude confirma vitória no segundo tempo
As equipes voltaram sem trocas do vestiário. E, assim como na etapa inicial, o Inter continuava fazendo pressão no campo de ataque e recuperando a bola. Mas também tinha dificuldades para concluir.
Aos cinco, uma confusão em uma cobrança de escanteio virou chance para o Inter. Alan Patrick cruzou na área, Robert Renan errou o cabeceio, bateu em um jogador do Juventude, foi para trás e Gabriel salvou parcialmente. Na volta, Mercado dividiu no ar e cabeceou por cima.
O Juventude, aos 10, chegou pela direita, com passe de Erick para João Lucas. O lateral bateu e Anthoni defendeu em dois tempos. Aos 11, a segunda chegada seguida do Juventude foi bem tramada. Em um passe pela direita, Lucas Barbosa abriu as pernas e deixou um clarão para João Lucas. Seu cruzamento iria para o meio quando Vitão cortou com o braço aberto. Pênalti. Na cobrança, Anthoni saltou para a esquerda e defendeu sem rebote. Aos 15, outra chance para o Juventude. Gilberto foi lançado, apostou corrida com Vitão, que conseguiu cortar parcialmente, mas tirou Anthoni do lance. O centroavante perdeu o ângulo e tentou concluir, mas sem direção.
Desesperado e bagunçado, o Inter só ia para o ataque no ímpeto. E permitia contragolpes. Aos 23, Jean Carlos foi o último a completar um enorme contra-ataque do Juventude. Anthoni salvou.
Aos 25, enfim Coudet mexeu no time. Ele tirou Wanderson para colocar Alario. Três minutos depois, Alan Patrick tirou uma jogada de craque da cartola. Ele deu um drible desconcertante em Caíque e achou Valencia no espaço entre os zagueiros e o goleiro. Na frente de Gabriel, desviou e empatou: 1 a 1. O lance foi analisado no VAR e levou quatro minutos para ser confirmado.
O Inter esteve perto de virar o jogo quando Bustos avançou pela direita e passou para Bruno Henrique, que entrou na área e bateu para fora. Foi a última ação do camisa 8, que saiu para a entrada de Bruno Gomes. Na mesma troca, Gustavo Prado ingressou na vaga de Wesley.
Aos 44, Ewerthon recebeu às costas da defesa pela direita, chegou no bico da área e quase marcou um golaço por cobertura. A bola chegou a raspar o travessão. A dois minutos do fim, Alan Ruschel recebeu às costas de Vitão e cruzou para trás. Oyama, livre, bateu de pé esquerdo e venceu Anthoni. Vitória do Juventude.
Fonte: GZH
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