A nova faísca de esperança que espocou na vida colorada com o tropeço do Botafogo no sábado se manteve acesa neste domingo (24) no Beira-Rio. Os mais de 40 mil colorados que testemunharam a goleada por 4 a 1 sobre o Bragantino saíram otimistas de que é possível ser campeão brasileiro.
Os gols de Alan Patrick, Borré, Wesley e Wanderson levaram o Inter, provisoriamente, ao terceiro lugar e reduziram a diferença para os líderes Palmeiras e Botafogo para cinco pontos, com nove para disputar. Para ser tetra, os colorados, invictos há 16 partidas, precisam vencer Flamengo, Botafogo e Fortaleza e torcer para que os paulistas façam, no máximo, três pontos, e os cariocas quatro, desde que uma diferença de seis gols de saldo seja tirada.
Primeiro tempo movimentado
O figurino tático de Roger Machado, com os retornos de Bruno Gomes, Bernabei e Fernando, foi exposto desde a primeira jogada da tarde. Ele indicava jogar pelas beiradas do campo. Na primeira posse de bola colorada, ataque pelo lado. Na segunda, o caminho se repetiu. Na terceira, saiu o gol.
Bernabei encontrou Wesley com espaço às costas da defesa. O atacante levou ao fundo pela esquerda e cruzou para Borré. O colombiano só não inaugurou a contagem porque foi derrubado por Juninho Capixaba. O jogo tinha pouco mais de um minuto de bola rolando. Alan Patrick cobrou a infração com precisão para fazer 1 a 0.
Com a vantagem, o Inter controlou o jogo, mas sem ser muito incisivo. Um erro individual colocou o resultado em risco. Rogel, aos 18, quase marcou contra. O chute para trás passou perto. Na cobrança do escanteio, Juninho Capixaba empatou.
Os colorados voltaram a pressionar. A retomada da vantagem veio pelo lado do campo, agora o direito. Após tabela entre Wesley e Bruno Gomes, o lateral cruzou para Borré, de virada, marcar o 2 a 1.
O resto do primeiro tempo passou sem maiores sofrimentos defensivos e sem muitas ações de perigo no ataque. A melhor delas surgiu nos acréscimos. Wesley roubou a bola, invadiu a área, fintou a zaga, mas bateu para fora.
Goleada na etapa final
A medida em que a sombra tomava conta do gramado, as oportunidades de gol se escondiam. Aparecia um drible de Wesley aqui. Um passe refinado de Alan Patrick ali. Mas nada que fizesse a torcida suspirar.
Até que aos 25, Alan Patrick descolou jogada em profundidade para Gabriel Carvalho. A torcida se levantou e foi empurrando o garoto rumo à área do Bragantino. Todos chutaram junto com ele, mas a arrancada de seus 40 metros tirou a força do chute e a bola parou nas mãos de Cleiton.
Ovacionado, Borré saiu aos 27 para a entrada do aplaudido Valencia, em uma tentativa de voltar a carga ofensiva. A resposta foi imediata. Em sua primeira participação, o equatoriano cabeceou na trave. O destino da bola se repetiu instantes depois, em arrancada de Wesley pela esquerda.
Então, aos 40, Wesley ampliou após cobrança de escanteio para fazer 3 a 1. Como otimismo pouco é bobagem, teve tempo para o quarto aos 42, após jogada de Wesley e toque de Gabriel Carvalho. Tudo para reforçar o otimismo de quem vê na matemática a esperança de ser campeão.
Fonte: GZH
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