
Em 2025, o Instituto Penal de São Leopoldo (IPSL) deu um passo importante no processo de ressocialização de seus detentos ao iniciar a matrícula de parte deles em instituições públicas de ensino municipal. Atualmente, 24 presos estão matriculados no IPSL, a maioria cursando o ensino fundamental por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além disso, há um detento matriculado no curso superior de Administração e outro realizando um curso técnico em Administração.
Esta iniciativa é parte de um projeto mais amplo de reintegração social, que começou no ano anterior e tem como pilares a educação e o trabalho. Para o diretor do IPSL, Diego Linhares, a educação é uma ferramenta essencial para a transformação de vidas, reduzindo a reincidência criminal e abrindo novas perspectivas para o futuro dos apenados. "A educação é uma das principais ferramentas para transformar vidas e reduzir os índices de reincidência criminal, proporcionando novas oportunidades", afirma Linhares.
O projeto tem como objetivo devolver ao convívio social pessoas preparadas para o mercado de trabalho e com maior nível de instrução. Segundo Linhares, essa ação envolve todos os servidores do IPSL – direção, setor técnico, segurança, disciplina e plantonistas – cada um cumprindo com zelo a parte que lhe compete.
A população carcerária, em sua maioria, é formada por indivíduos com baixa ou nenhuma escolaridade, que, por decisões equivocadas, se envolveram com atividades ilícitas e acabaram sendo encarcerados. De acordo com a Lei de Execução Penal, para cada 12 horas de estudo realizadas, um dia da condenação é reduzido. Para o diretor, o poder público deve investir em ações que quebrem o ciclo de violência e criminalidade, oferecendo aos presos atividades que agreguem valor ético e moral, como o estudo e o trabalho.
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