A Polícia Civil concluiu que o garçom Jones Lopes dos Santos Silva, de 33 anos, não foi assassinado dentro do câmpus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre. Segundo a investigação, o homem morreu após cair de um muro que divide a instituição do imóvel onde residia. O caso ocorreu em junho deste ano.
"Não se tem uma conclusão se foi suicídio ou acidente que gerou a morte em razão da queda. O que se tem convicção é que não houve homicídio", disse o delegado Gabriel Borges, responsável pela investigação.
Silva foi encontrado morto dentro do estacionamento do câmpus. Inicialmente, a hipótese de assassinato era cogitada, pois a certidão de óbito trazia que a morte havia sido "traumatismo cranioencefálico ação de instrumento contundente".
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) explicou que "morte violenta, pois não foi natural". A situação gerou protestos de familiares, que acreditavam que Silva havia sido morto dentro da universidade.
No entanto, a investigação afastou a possibilidade de homicídio após análise de imagens de câmeras de segurança do campus. Segundo a Polícia Civil, Silva morreu após cair de um muro com uma altura de cerca de 8 metros.
Ele teria pulado para a área da instituição, onde foi encontrado morto mais tarde. O motivo não está claro. O corpo tinha ferimentos, principalmente nas mãos e na cabeça. O delegado acredita que os machucados foram causados pelo impacto ao cair no solo.
Com isso, o inquérito da investigação foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público (MP), que faz a análise e avalia se algum procedimento deve ser retomado ou feito. Caso contrário, o documento é arquivado.
Fonte: g1
Коментари