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Foto do escritorGuilbert Trendt

Grupo Hospitalar Conceição demite 11 médicos investigados pela PF por suspeita de fraudar ponto


Imagem: reprodução/ Internet.

O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) informou nesta segunda-feira (13) que demitiu por justa causa 11 médicos investigados pela Polícia Federal (PF) por suspeita de fraude ao ponto. Os nomes deles não foram divulgados.


Os médicos eram concursados e foram alvo de uma operação da PF realizada em novembro de 2023. Eles atuavam no Hospital Conceição, na Zona Norte de Porto Alegre, e recebiam salários entre R$ 14 mil e R$ 31 mil.


A investigação apurou que os profissionais registravam o início da jornada de trabalho no ponto eletrônico e saíam para outras atividades, como atendimento em clínicas particulares e outros hospitais.


"Ao final do expediente, eles retornavam para fechar o ponto, dando a entender que lá haviam permanecido durante todo o período", disse a PF, em comunicado, à época.


Em nota, o Grupo Hospitalar Conceição afirmou que um profissional "foi desligado sumariamente por justa causa, sem necessidade de processo administrativo, devido à gravidade dos fatos apurados". Com relação aos outros dez, os procedimentos internos "resultaram na aplicação de despedida por justa causa e na determinação de devolução de valores aos cofres públicos".


O ponto de partida da operação foi uma denúncia anônima. Segundo a PF, foram seis meses de levantamento de provas. Eles foram indiciados por estelionato contra entidade pública.


"A fraude, além de trazer prejuízos financeiros significativos ao HNSC, que não recebe a prestação do serviço contratado, também vitimiza os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que conta com menos médicos efetivamente trabalhando do que aqueles constantes em seus registros e folha de pagamento", pontuou a PF.


Nota do Grupo Hospitalar Conceição


O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) informa que, no âmbito das investigações realizadas, foram identificadas irregularidades envolvendo onze (11) profissionais médicos.


  • Um (1) profissional foi desligado sumariamente por justa causa, sem necessidade de processo administrativo, devido à gravidade dos fatos apurados.

  • Dez (10) profissionais responderam a processos administrativos conduzidos com rigor e total respeito ao devido processo legal, com ampla oportunidade de contraditório e defesa. Esses processos resultaram na aplicação de despedida por justa causa a todos os envolvidos e na determinação de devolução de valores aos cofres públicos.


A decisão administrativa é definitiva, e todos os advogados constituídos já foram formalmente notificados.


O GHC reitera seu compromisso com a ética, a transparência e a boa gestão pública, reafirmando que continuará a adotar medidas rigorosas para garantir a lisura em seus processos e a qualidade dos serviços prestados à comunidade".


Fonte: g1

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