Gabriel Monteiro pode ter mandato cassado nesta quinta-feira por quebra de decoro
- Andressa Deuner
- 18 de ago. de 2022
- 2 min de leitura

O futuro do vereador Gabriel Monteiro na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro pode ser selado nesta quinta-feira (18). É nesta data, a partir das 16h, que seu processo por quebra de decoro começa a ser votado no plenário da casa.
Ele foi investigado no Conselho de Ética da Câmara por acusações de assédio sexual, forjar vídeos na internet e de estupro de vulnerável, por filmar relações com menor de idade, o que é crime previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Gabriel Monteiro já é réu na Justiça por isso.
Na quarta (17), dia em que seu recurso foi negado na Comissão de Justiça e Redação e a votação da cassação determinada, um novo áudio que Gabriel Monteiro teria admitido sexo com menores foi divulgado.
Situação indefinida
Nos bastidores da Câmara, ainda há uma indefinição sobre qual será o resultado da votação. Já se sabe que a maioria dos vereadores apoia a cassação do mandato. Mas, para isso ocorrer, é necessário o ap oiode dois terços dos parlamentares, ou seja, 34 votos. Alguns já cogitam até mesmo faltar à sessão para não se indispor.
Entenda como será a votação
Dos 51 vereadores, são necessários 34 votos para aprovar a cassação do mandato de Gabriel Monteiro, mas apenas 50 poderão votar, já que Carlos Bolsonaro, do Republicanos, está licenciado para acompanhar a campanha do pai, o presidente Jair Bolsonaro, e não deve suspender a licença para votar, o que seria possível;
uma das estratégias de Gabriel Monteiro deve ser o pedido de verificação de quórum logo no início da sessão, já que muitos vereadores costumam chegar atrasados. Se não houver número de parlamentares suficiente, a votação fica para a semana que vem;
se houver, o rito começa com a leitura do parecer do relator do caso, que terá uma hora para fazê-lo;
na sequência, vereadores podem discursar por até 15 minutos cada um;
depois, os advogados de Gabriel Monteiro terão duas horas para apresentar a defesa;
Líderes partidários podem orientar as bancadas sobre como votar;
começa a votação.
Fonte: g1
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