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Foto do escritorGuilbert Trendt

Estádio Municipal de Cidreira se transforma em ponto de descarte de lixo

Televisão de tubo. Sofás. Restos de construção. Pilhas e mais pilhas de lixo. E a estrutura de um dos maiores estádios de futebol do Rio Grande do Sul. Ano após ano, o gigante elefante branco do Litoral Norte, o Estádio Municipal de Cidreira, padece por conta da sua situação de abandono. Do lado de fora, as pilhas de resíduos que se acumulam quase chegam na altura das arquibancadas.


No campo, o único sinal de vida são os quero-queros que transformaram o estádio em sua casa. Dentro do que era o pavilhão principal, no lugar dos vestiários e armários para artigos esportivos, estão colchões e restos de uma ocupação irregular do espaço, além de pichações. Uma delas traz uma mensagem reflexiva: “o vazio ocupa um espaço imenso”. Ela traduz a situação do estádio apelidado de Sessinzão, em alusão ao então prefeito Elói Braz Sessim, que o construiu.


Conforme o Corpo de Bombeiros Militar de Cidreira, a estrutura do estádio está muito danificada e segue interditada devido à degradação por ação climática e intempéries. A interdição, segundo a corporação, é para “evitar que algum mal maior acontecesse”. De acordo com o atual prefeito, Elimar Pacheco, a prefeitura busca parcerias na iniciativa privada para reocupar ao menos a área ao redor do estádio.


“Ele está interditado. Foram fechados todos os acessos. A área no entorno do estádio foi limpa várias vezes e colocamos placas pedindo para não colocarem lixo, mas a população não respeita. O lixo que recolhemos lá vai para um aterro em Osório. A nossa intenção é vamos pavimentar uma estrada ao lado do estádio. Também estamos em contato o proprietário deste terreno para revitalizar a área no entorno do estádio”, ressaltou o prefeito Pacheco.


Fonte: Correio do Povo

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