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Em expansão, patinetes viram febre no Litoral Norte


Imagem: Jefferson Botega/ Agência RBS.

Elas estão nas ruas, nas calçadas e nas ciclovias. Por onde quer que se ande na zona central de Tramandaí, no Litoral Norte, além do som das ondas do mar, se ouve a todo momento o "trim, trim" característico da buzina das patinetes elétricas que fazem sua estreia no município neste verão.


Já presentes há mais tempo na orla de outras praias, como Capão da Canoa, a expansão do serviço de mobilidade virou uma febre nesta temporada e atrai usuários originários de municípios do Interior que se deparam pela primeira vez com o equipamento. Em Tramandaí, como a atração é novidade, os veranistas aderiram de forma massiva. 


Pouco depois das 9h deste domingo (5), as irmãs Paloma Gostinski, de 27 anos, e Poliane Gostinski, de 18, estavam à beira-mar com o celular em mãos tentando destravar um dos aparelhos elétricos de cor azul estacionado em um dos 171 pontos em que estão disponíveis na cidade.


"É a primeira vez que usamos, porque na nossa cidade, Bento Gonçalves, não tem. Estou até com um pouco de medo. Mas, se as outras pessoas conseguem, a gente consegue também", afirmou Paloma.


As duas ficam por cerca de 15 minutos baixando o aplicativo do serviço e fazendo a compra de créditos que permite liberar o uso. O preço varia conforme a modalidade de pagamento – aquisição avulsa de minutos, por hora ou por assinatura (conforme o aplicativo, o custo unitário é de R$ 2,99 para liberação mais R$ 0,99 o minuto). Quando finalmente conseguem superar a parte burocrática, revezam a vez se equilibrando na patinete.


"Ainda estamos aprendendo, mas já deu pra usar", comemorou a veranista.


Há quem precise de mais tempo para aprender a andar sobre a plataforma estreita. "Ainda não consegui. Mas depois vou tentar de novo", lamentou o arquiteto de São Gabriel Cauê Rivas, de 37 anos.


A esposa de Rivas, a fisioterapeuta Graziela Beltrame, de 36, se dá melhor sobre as duas rodinhas. Ela queria ter andado em Balneário Camboriú (SC), onde o casal se encontrava antes de rumar para Tramandaí, mas acabou não tendo oportunidade.


Graziela observa que a dificuldade do marido deve ter relação com o fato de ele jamais ter aprendido a andar de bicicleta.


O casal formado pelo construtor Rogério Gomes, de 42 anos, e a vendedora Tatiana Sanguiné, de 40, utiliza os aparelhos para diversão, junto com o filho, Thiago Sanguiné, de 17 anos. "Já utilizamos umas duas ou três vezes, pretendemos seguir usando", comentou Rogério.


Mas também há quem utilize para cumprir o trajeto de casa até a praia e vice-versa, ou pequenos deslocamentos na parte central da cidade. Em Tramandaí, até o momento há apenas uma empresa oferecendo o serviço. Em Capão, são duas.


Acidentes


Alguns usuários se arriscam circulando entre grande número de pedestres. Zero Hora questionou a prefeitura de Tramandaí sobre eventuais atendimentos de ocorrências envolvendo acidentes com patinetes na rede de saúde municipal. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, já foi atendida "bastante gente" com escoriações decorrentes de quedas. Nenhum caso, porém, apresentou maior gravidade. Não foi informado o número exato de atendimentos.


No caso dos aparelhos da empresa Jet, recém-chegados a Tramandaí, para alugar o equipamento deve-se ter mais de 18 anos – regra muitas vezes descumpridas pelos usuários, conforme observado pela reportagem, o que pode levar à suspensão da conta –, escanear o QR Code com a câmera do celular, seguir o passo a passo no aplicativo e realizar o cadastro com o número de telefone. O pagamento pode ser feito via cartão de crédito ou Pix.


Fonte: GZH

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