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Foto do escritorGuilbert Trendt

Dezessete pessoas são presas em operação contra grupo suspeito de lavagem de dinheiro para facções no Vale do Sinos

Uma ação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) desarticulou, nesta quarta-feira (9), um grupo suspeito de lavagem do dinheiro para facções do Vale do Sinos. Agentes de Polícia Federal, Civil, Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal cumpriram 13 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em 12 cidades gaúchas, três paulistas e no Rio de Janeiro.


Até o final da manhã dessa quarta, 17 pessoas haviam sido presas. Destas, 11 em decorrência dos mandados de prisão, três presos foragidos com mandado de prisão em aberto e três em flagrante, por posse irregular de arma de fogo e obstrução da justiça. Duas pessoas seguem foragidas.


A investigação teve início a partir da identificação de um grupo que recolhia dinheiro em espécie de facções criminosas atuantes no Vale do Sinos e na Fronteira Oeste. Os criminosos realizavam o depósito na conta de "laranjas", criando empresas de fachada para que os valores do tráfico fossem depositados e movimentados com o objetivo de afastar o valor da origem ilícita. O esquema era operado a partir de São Paulo. A Polícia Federal não informou qual o ramo dessas empresas de fachada.


Hoje, de acordo com a polícia, aproximadamente R$ 550 mil em espécie foram apreendidos, além do bloqueio de 82 contas em bancos, com aproximadamente R$ 70 milhões. Houve também a apreensão de cinco veículos. Nos últimos cinco anos, o setor de inteligência financeira da PF identificou mais de R$ 770 milhões em depósitos em todo o território brasileiro.


Conforme a Polícia Federal, foram identificados dois grupos criminosos: um responsável por lavagem de dinheiro e outro por tráfico de drogas.


Posteriormente, esses valores eram transferidos para contas indicadas pela organização criminosa que realizava o tráfico, permitindo a utilização dos valores. No Vale do Sinos, integrantes de uma facção criminosa realizavam coletas semanais de valores que eram posteriormente depositados e disponibilizados como ativos de origem aparentemente lícita. Somente no Rio Grande do Sul, foram identificados mais de R$ 73 milhões em movimentações dessa natureza.


Nessa quarta também está sendo deflagrada a “Operação Alcaçaria”, pela Polícia Federal no Estado de São Paulo. As duas operações possuem em comum quatro investigados.


Prisão Preventiva


Rio Grande do Sul

  • Portão (2);

  • Estância Velha (1);

  • Charqueadas (1);

  • Caxias do Sul (1);

  • Sapucaia do Sul (1);

  • Novo Hamburgo (1).


Rio de Janeiro

  • Rio de Janeiro (1).


São Paulo

  • São Paulo (1);

  • Franca (3);

  • Praia Grande (1).


Busca e Apreensão


Rio Grande do Sul

  • Estância Velha (1);

  • Novo Hamburgo (8);

  • Bom Retiro (1);

  • Taquara (1);

  • Portão (1);

  • São Borja (2).


Rio de Janeiro

  • Rio de Janeiro (1).


São Paulo

  • São Paulo (1);

  • Franca (3);

  • Praia Grande (1).


Fonte: GZH

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