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Demanda por reparos e reformas residenciais cresce no RS após enchentes, diz pesquisa

O número de solicitações de profissionais para a realização de reformas e reparos residenciais no estado do Rio Grande do Sul cresceu em junho em relação ao mês anterior. Os dados são do GetNinjas, plataforma brasileira para contratação de serviços, e indicam que a população está iniciando o processo de reconstrução após as enchentes que assolaram o estado no início de maio.


O serviço mais solicitado foi o de montagem de móveis, com uma alta de mais de 160%, seguido por instaladores de gesso e drywall, com aumento de 115%, e remoção de entulho, com 96%.


A pesquisa também comparou a diferença dos perfis de profissionais contratados agora e após as enchentes que atingiram o estado entre os meses de setembro e outubro de 2023. Os dados mostram um aumento de 105% na procura por empreiteiros, seguidos por arquitetos, com 21,5%. Já os pedreiros tiveram uma alta de 20,7%.


O perfil de contratação demonstra o tamanho da necessidade de mudanças estruturais nos imóveis afetados pelas enchentes de 2024, explica Marília Dolce, diretora de operações do GetNinjas. “Pedreiros costumam ser contratados para obras mais pontuais, como acertar um piso ou fazer o revestimento de uma parede. As chuvas que atingiram o estado criaram a necessidade de reconstruir imóveis por inteiro, o que gera a necessidade de contratar um profissional com um conhecimento mais robusto, como um empreiteiro”, afirma.


“Muita gente precisou fazer uma nova planta que dificultasse a entrada de água caso ocorra uma nova temporada de chuvas como as que atingiram o estado no fim do primeiro semestre”, completa.


O número de prestadores de serviço disponíveis, porém, não acompanhou o aumento da demanda – até porque muitos deles foram afetados pelas chuvas. “Muitos profissionais estão primeiro trabalhando no conserto de suas próprias casas para só depois voltarem a ofertar os seus serviços para terceiros”, diz Dolce. “Alguns, inclusive, perderam suas ferramentas e não possuem meios para operacionalizar seus serviços", explica a diretora.


Fonte: Revista PEGN

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