top of page
Buscar
Foto do escritorAndressa Deuner

Câmara de São Leopoldo debate alteração na Lei do Conselho Municipal de Direitos Humanos


Vereadora Nadir Jesus (PT) promoveu audiência pública no Legislativo | Imagem: Patrícia Wisnieski

A Câmara Municipal de São Leopoldo debateu em Audiência Pública nesta segunda-feira, 13, a alteração do art. 4° da Lei 9.133/2019, que trata sobre o Conselho Municipal de Direitos Humanos. A reunião, convocada pela presidenta da Comissão de Direitos Humanos do Legislativo, vereadora Nadir Jesus (PT), ressaltou a necessidade de adequar a Lei para o contexto atual, fazendo com que o Conselho esteja de fato ativo no município.


A modificação encaminhada pelo Poder Executivo é referente ao processo de escolha dos representantes da sociedade civil. Atualmente, a Lei determina que o representante seja nomeado na Conferência Municipal de Direitos Humanos, que não tem sido realizada devido a pandemia de covid-19. Desta forma, segundo a vereadora, a alteração se faz necessária para garantir que o trabalho do Conselho tenha a participação da população.


Conforme Nadir, a crise econômica e política no país, assim como a retirada de direitos básicos, reforçam a urgência em reativar a organização. “Estamos vivendo um momento em que os Direitos Humanos básicos estão sendo deixados de lado, como o direito à vida, à alimentação e à educação. Neste sentido, ter um Conselho ativo no nosso município é essencial, pois ele garante o debate entre o poder público e a sociedade civil, assegurando que estes direitos sejam garantidos, pelo menos, no âmbito municipal”, pontua.


A reunião contou com a participação dos representantes da Secretaria de Direitos Humanos (Sedhu), secretária Paulete Souto, Daniel Passaglia e Adriangela Cabral, do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, Cristiane Johann, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Cleonice Rocha, do integrante da Rede Brasileira de Educação e Direitos Humanos, professor Solon Viola, além das assessorias dos gabinetes dos vereadores Rafael Souza (PDT) e Brasil Oliveira (PSD).


De acordo com o Diretor de Políticas Setoriais da Sedhu, Daniel Passaglia, a Lei que rege o Conselho não foi pensada para um cenário pandêmico. “A Conferência que escolheria os representantes estava marcada para 2020 e com a chegada da pandemia não foi possível realizá-la. Assim, nós pensamos ‘como garantir a participação das pessoas, de uma forma efetiva, não só como ouvintes, mas também na construção e colaboração?’, visto que isto é indispensável no Conselho de Direitos Humanos”, destaca.


Daniel disse ainda que a alteração só vai tirar o caráter obrigatório da escolha da representação durante a Conferência. “Esse é um passo muito importante para a efetivação de um Conselho atuante”, salienta. Os relatos completos da Audiência Pública estão disponíveis na transmissão ao vivo nos canais oficiais da Câmara, no Youtube e no Facebook.


Fonte: PMSL

0 comentário

Comments


Banner-superior---980px-largura-X-135px-altura.png
Caixinha de perguntas Start.png
bottom of page