A participação do governo do Estado na Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás) foi vendida por R$ 927.799.896,55, preço mínimo de proposta, em leilão realizado na B3 nesta sexta-feira. A comercialização dos 51% na estatal foi vencida pela concorrente única, a Compass, subsidiária do Grupo Cosan. A outra fatia (49%) do capital da distribuidora segue pertencendo à Petrobras Gás S/A – Gaspetro.
Depois da privatização da CEEE Distribuição e da CEEE Transmissão, este foi o terceiro leilão de privatização realizado neste ano pelo governo gaúcho. As desestatizações fazem parte da agenda de desenvolvimento para o Rio Grande do Sul e são vistas pelo Executivo não apenas como uma oportunidade de receita para o enfrentamento da crise financeira, mas como um caminho para gerar investimentos privados e melhoria dos serviços públicos prestados à população.
O primeiro passo rumo a privatização ocorreu há dois anos, quando o Legislativo gaúcho autorizou o Piratini a promover medidas de desestatização por meio da lei n°. 15.299, de 4 de julho de 2019, publicada no Diário Oficial do Estado no dia posterior. A partir da autorização, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi contratado pelo governo do Estado, em 24 de setembro de 2019, para conduzir o processo de privatização da Sulgás.
Sobre a Sulgás
A Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) é a empresa responsável pela comercialização e distribuição de gás natural canalizado no Estado. Criada em 1993, atua como uma sociedade de economia mista, tendo como acionistas o Estado do Rio Grande do Sul e a Petrobras Gás S/A – Gaspetro. Iniciou a comercialização do gás natural em 2000, com a conclusão do gasoduto Bolívia-Brasil.
Atualmente, a companhia atende 42 municípios totalizando mais de 68 mil clientes. A rede de distribuição de gás é de 1.355 km de extensão, conforme dados divulgados pela empresa.
Fonte: Correio do Povo
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