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Bolsonaro quando deputado, já defendeu tortura para quem quis ficar em silêncio em CPI


O ano era maio de 1995, quando o depoente Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central, evocou o direito de permanecer calado durante uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Lopes se recusava a depor na CPI dos Bancos na condição de testemunha.


Por sua vez, o então deputado Jair Bolsonaro, durante entrevista à Bandeirantes, atacou o economista e defendeu que ele sofresse tortura. “Dá porrada”. Veja o vídeo do então deputado Jair Bolsonaro https://youtu.be/qIDyw9QKIvw


“Eu até sou favorável que a CPI, no caso do Chico Lopes, tivesse pau de arara lá. Ele merecia isso: pau de arara. Funciona! Eu sou favorável à tortura, tu sabe disso. E o povo é favorável a isso também”, declarou.

“Como é que pode um ex-presidente de Banco Central falar que tem o direito de ficar calado? É um imoral, um sem-vergonha. Ele tinha que ir lá e contar a verdade. Por que o medo da verdade?”
Jair Bolsonaro, deputado federal

A declaração contrasta com a posição atual de membros de alto escalão de seu governo, como o general e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo direito de permanecer calado durante a CPI da covid-19, que busca apurar se houve omissão do governo na gestão da pandemia.


Veja o vídeo do então deputado Jair Bolsonaro https://youtu.be/qIDyw9QKIvw


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