Em live realizada na manhã desta quinta-feira, 14 de outubro, o Presidente Jair Bolsonaro afirmou que uma “notícia-bomba” sobre a eficácia da ivermectina e da cloroquina contra a Covid-19 deve ser divulgada nos próximos dias. “Vamos ter uma notícia- bomba sobre ivermetictina e hidroxicloroquina. Não posso falar ainda, mas está sendo feito um estudo aí que vai mostrar, como a gente diz, matar a cobra e mostrar o pau nesta questão. Dezenas de milhares de pessoas, centenas de milhares de pessoas podiam estar vivas hoje em dia se fizessem o tratamento precoce. Geralmente quem não fez nada é que morreu”, disse.
O presidente declarou que o tratamento precoce, comprovadamente ineficaz, pode ser um aliado para impedir que um paciente que contraia Covid morra. Ele citou o uso de cloroquina para prevenção de malária para soldados que vão para áreas como a Amazônia.
Durante a live, Bolsonaro afirmou que não é negacionista nem "terraplanista". Ele defendeu a ideia de que a decisão de tomar a vacina contra Covid seja individual, disse que respeita quem deseja se imunizar, mas que há produtos que não têm eficácia comprovada. "A vacina ainda é uma interrogação", declarou.
"A Coronavac está comprovada cientificamente? E essas pessoas que contraíram a doença? Por que eu tenho mais anticorpos que pessoas vacinadas? Por que essa obsessão? Será que o lobby da vacina está presente aqui?", questionou.
Para o presidente, quando chegou ao mercado a vacina foi oferecida a um preço acima do real valor. "Depois de aprovada, com 50,38% a nota, a vacina [Coronavac] foi vendida a US$ 10 [a dose]. Agora a empresa chinesa ofereceu a US$ 5. Estamos investigando o porquê desse preço. Caiu ou era superfaturado pelo Butantan", afirmou.
Bolsonaro disse que existe uma "parte do mal" da indústria farmacêutica que se faz presente no Brasil para lucrar em cima das necessidades da população. "A AstraZeneca está lançando comprimidos para quem está contaminado. Com toda a certeza, essa caixa vai chegar aqui por mais de R$ 300, R$ 500, R$ 1 mil".
O “passaporte da vacina”, exigido para cultos e missas com público superior a 300 fiéis, também foi alvo de críticas de Bolsonaro. O presidente declarou que a medida é ineficaz porque as pessoas que ficam impedidas de frequentar os templos religiosos acabam se expondo ao utilizar outros espaços públicos, como o transporte público e as arenas esportivas.
“Quando os irmãos vão para a igreja, quando vão para casa, no trem, no ônibus, tem esse cuidado também? Estamos vendo os estádios do Brasil superlotados. Ou seja, desde o começo eu falava que tinha que enfrentar o vírus. Não adianta correr. Mais cedo ou mais tarde, você vai acabar pegando. Tem que enfrentar”, afirmou.
Fonte: R7
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