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Foto do escritorGuilbert Trendt

Ataque a tiros em Novo Hamburgo completa um mês; mãe e cunhada de atirador seguem hospitalizadas


Imagem: Ronaldo Bernardi/ Agência RBS.

Um mês após o ataque a tiros que deixou cinco mortos em Novo Hamburgo, duas pessoas seguem hospitalizadas. A mãe e a cunhada do atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, se encontram em hospitais do Vale do Sinos. Ao todo, oito pessoas ficaram feridas.


Cléris Crippa, de 71 anos, permanece no Hospital Centenário, em São Leopoldo, onde se encontra desde o dia do ataque. Conforme a instituição, ela está na UTI com uso de ventilação mecânica. Apesar de estar estável, ainda inspira cuidados.


Já Priscila Martins, de 41 anos, não corre mais risco de vida. No dia 5 de novembro, ela foi transferida do Centenário para o Hospital Dia da Unimed, também em São Leopoldo. Atualmente, a cunhada se encontra na unidade de internação.


Dos cinco sobreviventes que permaneceram por mais tempo em atendimento, três já deixaram o hospital: a sargenta Joseane Muller, o soldado João Paulo Farias Oliveira e o guarda municipal Volmir de Souza. Nenhum deles retornou ao trabalho até o momento e seguem se recuperando em casa.


Relembre o caso


O episódio ocorreu na noite do dia 22 de outubro. A Brigada Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de maus-tratos em uma residência no bairro Ouro Branco. Inicialmente, dois soldados chegaram ao local e foram surpreendidos por diversos disparos efetuados por Edson. Ele atirou contra os policiais e contra os familiares que estavam na casa. Foram efetuados cerca de 300 tiros de pistola calibre 9mm e 380.


O soldado Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74, e o irmão Emerson Crippa, de 49, morreram durante o ataque. No dia seguinte, outro soldado, Rodrigo Weber Voltz, de 31 anos, faleceu no hospital. Edson Fernando Crippa foi encontrado morto no pátio de casa.


Crippa possuía porte de arma e era cadastrado como Caçador, Atirador e Coletor (CAC). No entanto, possuía um quadro de esquizofrenia, já tendo sido internado por ao menos quatro vezes.


A Polícia Federal e o Conselho Regional de Psicologia investigam as circunstâncias do teste psicológico que declarou a doença, mas manteve a autorização para possuir o armamento. O inquérito segue em andamento. A polícia aguarda o retorno de algumas perícias.


Fonte: GZH

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