Ata mostra que Ministro Carlos Lupi foi avisado em 2023 sobre descontos indevidos no INSS
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O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, foi alertado sobre indícios de irregularidades nos Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) das entidades que têm desconto de mensalidade junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que resultou na operação da Polícia Federal (PF) na última quarta-feira (23/4).
Em reunião do Conselho Nacional de Previdência Social de 12 de junho de 2023, Tonia Galleti, do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) pediu inclusão do assunto na pauta, mas o pedido não foi aceito, sob a justificativa de que a pauta estava elaborada.
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“Reforçou a sua solicitação, tendo em vista as inúmeras denúncias feitas e pugnou que fossem apresentadas a quantidade de entidades que possuem ACTs com o INSS, a curva de crescimento dos associados nos últimos 12 meses e uma proposta de regulamentação que trouxesse maior segurança aos trabalhadores, ao INSS e aos órgãos de controle”, diz a ata.
O ministro Carlos Lupi, que preside o conselho, registrou que a solicitação era relevante, porém, não haveria condições de fazê-la de imediato, “visto que seria necessário realizar um levantamento mais preciso”.A
“Diante disso, solicitou que o tema fosse pautado como primeiro item da próxima reunião e acrescentou que, para efeito de proteção do sistema, estava sendo iniciada a utilização de token”, continuou a ata.
Na reunião seguinte, porém, com a ausência da conselheira Tonia Galleti, o tema não foi tratado.
De acordo com a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU), responsáveis por conduzir a investigação, os descontos indevidos entre os anos de 2019 e 2024 chegam à marca de R$ 6,3 bilhões. Na última quinta-feira (24/4), um dia após a operação, o governo suspendeu todos os acordos de cooperação firmados com as associações, com o objetivo de sustar as cobranças.
FONTE: Portal Metrópoles
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