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Anvisa decide nesta quarta-feira se autoriza uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos


Imagem: Mateus Bruxel/ Agência RBS.

Diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vão se reunir nesta quarta-feira (13) para decidir a respeito do pedido de uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos. O encontro será transmitido ao vivo a partir das 14h30min pelo canal no YouTube.


Ainda em março o Instituto Butantan solicitou à Anvisa para aplicar a vacina contra a Covid-19 nessa faixa etária. O processo de análise passou por diferentes fases, com exigência de novos dados que comprovassem a eficácia e segurança do imunizante nos pequenos.


Atualmente, a CoronaVac só pode ser aplicada em quem tem a partir de seis anos no Brasil.


Outro imunizante disponível para o público infantil é a Pfizer, permitida para quem tem mais de cinco anos.


Os trâmites da CoronaVac junto à Anvisa para vacinação infantil


  • 20 de janeiro de 2022 – Aprovado uso de CoronaVac a partir dos seis anos;

  • 11 de março – Instituto Butantan encaminha pedido de ampliação da CoronaVac para faixa dos três aos cinco anos;

  • 22 de março – Anvisa se reúne com especialistas para avaliar uso da CoronaVac para três a cinco anos;

  • 14 de abril – Anvisa conclui que dados enviados pelo Butantan são insuficientes para a decisão sobre o uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos;

  • 13 de maio – Butantan e Anvisa se reúnem para analisar os dados de eficácia da CoronaVac em crianças de três a cinco anos, mas, de acordo com a agência, as informações apresentadas não contemplam as exigências;

  • 20 de maio – Nova reunião entre Anvisa e Butantan discute uso da CoronaVac nas crianças de três a cinco anos. No encontro, o laboratório apresentou dados de efetividade referente a vacinação da população pediátrica no Chile, que ainda deveriam ser submetidos formalmente à avaliação;

  • 8 de junho – Especialistas externos se reúnem com a Anvisa para tratar sobre os dados de eficácia e segurança da CoronaVac para o público infantil. O grupo envolve representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Eles teriam até o dia 17 de junho para encaminhar um parecer sobre o tema;


Fonte: GZH

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