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A primeira semana pós-vitória de Heliomar Franco e a transição, base na Câmara de Vereadores e os aspones de plantão


SÃO LEOPOLDO: a vitória do candidato Heliomar Franco (PL) na eleição que escolheu quem vai governar a cidade a partir de 1º de janeiro de 2025, e também a nova composição da Câmara de Vereadores, deixa espaço para intensas especulações e possíveis negociações, que já estão acontecendo nos bastidores partidários. A eleição de nove vereadores que, em tese seriam todos opositores do novo governo, com certeza muda o cenário da governabilidade do futuro prefeito, e Heliomar Franco sabe muito bem que a articulação será complexa e muito delicada. Ele vai precisar administrar os radicais puristas que estiveram ao seu lado durante a campanha.


Tudo começa pela transição


A transição, que já começa nos próximos dias, deverá ser dentro da civilidade necessária e também dentro do republicanismo que é histórico do prefeito Vanazzi. Com certeza, ruídos e rádio corredor acontecerão diante do antagonismo do governo que termina e o novo governo que assume. Nenhuma dúvida que passada as dores da derrota e a euforia da vitória, Ary Vanazzi e Heliomar Franco irão se reunir e tentar encaminhar a transição da maneira mais adequada. Os incendiários estão de plantão, mas mesmo assim a transição vai acontecer de maneira adequada. Os primeiros membros da equipe de transição de Heliomar Franco e Regina Caetano com certeza já serão indicativos fortes do primeiro escalão do futuro governo.


A base governista na Câmara de Vereadores


O fato maior na composição da nova Câmara que assume no dia 1º de janeiro com certeza foi os poucos vereadores eleitos que faziam parte da coligação de apoio ao candidato eleito, e principalmente, o número de vereadores eleitos pelo PDT, que elegeu cinco candidatos e ainda tem a possibilidade de colocar mais, diante de algumas demandas jurídicas que acontecem em relação à campanha eleitoral. Assim como aconteceu nos dois mandatos do governo Vanazzi, o novo governo não vai governar pelo menos de maneira tranquila sem uma aliança com a bancada do PDT, que vai regular a balança da governabilidade. Como será ou já está sendo feito esta aliança é o assunto maior das especulações pós-eleição. Assim como foram em todos os governos anteriores, não existe governabilidade sem base e assim será também no novo governo.


A dúvida é apenas se a base terá sete, oito ou nove vereadores. Nunca é demais lembrar que cinco vereadores na Oposição é número suficiente para, por exemplo, conseguir instalar CPIs na Câmara, que sempre são desgastantes para qualquer governo. O PDT deverá comandar a mesa diretora em pelo menos dois dos próximos quatro anos da nova Legislatura.


E os aspones de plantão, estão a mil com seus delírios


Nenhuma dúvida que o maior Karma de qualquer novo governo é o time de aspones (assessores de p... nenhuma), que saem de maneira enlouquecida, fazendo tratativas em nome de quem vai assumir. E como determina a tradição e até o folclore municipal, eles estão nos telefones e corredores sem qualquer tipo de controle. É surreal algumas "articulações" desenvolvidas por alguns desses aspones tão conhecidos.


Nenhuma dúvida que para atender todas as "articulações" encaminhadas por um dos aspones-mor, o novo governo vai precisar ter umas 200 secretarias, pelo menos cinco Semaes, de quatro a cinco IAPS e mais uns três hospitais na cidade. Os aspones delirantes assumiram o "protagonismo" das articulações nos primeiros dias pós-eleição, mas não há dúvidas que nas próximas semanas voltam para a casinha.


Que se atentem os que articulam com os aspones, até porque, na hora do vamos ver, eles não decidem nada e se vê que na prática só fazem confusão. A tradição se mantém, e os delírios "asponáticos" continuam entre nós – até para se ter um pouco de bom humor nestas horas tão complexas e às vezes sisudas em todas as transições de governo.


Nas próximas edições do Radar da Política já estaremos divulgando alguns nomes que deverão compor o primeiro escalão do governo Heliomar Franco e Regina Caetano. Aliás, muito se engana quem imagina que a vice-prefeita eleita vai ser figura decorativa no próximo governo.


Da redação do www.startcomunicacaosl.com.br/ Por Bado Jacoby

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